terça-feira, 27 de abril de 2010

Ora ora, lerolero

(20:36) L:
vai vamos brincar um pouco

(20:36) anaphylaxxya:
ok

(20:36) anaphylaxxya:
Pedro está nesta conversa.

(20:37) L:
Olá, Pedro

(20:37) L:
Fui informado da sua necessidade de um nome hoje. Posso te conceder o benefício
prazer, meu nome é Lucas

(20:38) anaphylaxxya:
Somos bonzinhos

(20:38) L:
Pode ser? Meu nome no lugar do dela...

(20:39) L:
Pra quê um nome pra anaphylaxxya? pra distingui-la? Pra sanar alguma angústia em pensar que ela é alguém ligada a você?
Alô

(20:40) anaphylaxxya:
Pedro

(20:40) anaphylaxxya:
Pedro diz:
etiqueta de MSN?
Não entendi o porquê disso
anaphylaxxya diz:
Dr.
estamos conversando
Pedro diz:
quem é Lucas?
Anaphylaxxya diz:
meu amigo de internet
Pedro diz:
amigo de internet! Desculpe, mas isto é ridículo
acho difícil alguém ter amigos hoje, pela internet, super criativo...

(20:41) anaphylaxxya:
anaphylaxxya diz:
vc pode se tornar ridículo um dia tb
Pedro diz:
eu sou ridículo
não lhe julguei
Pedro

(20:41) Pedro:
sim

(20:41) L:
ora ora

(20:41) Pedro:

pois não

(20:41) anaphylaxxya:
vc caracterizou o conceito "amigo de internet" como "ridículo”
portanto
é isso
lógica
do discurso

(20:42) Pedro:
não disse que seu amigo é ridículo

(20:43) anaphylaxxya:
eu tb não interpretei q o meu amigo é ridículo

(20:43) L:
somos bons amigos de internet. até enviei uma carta pra ela. uma carta, hein. não e-mail

(20:43) Pedro:
Lucas
não te conheço

(20:44) Pedro:
nem sei porque estamos conversando

(20:44) Pedro:
apenas achei o blog anaphylaxxya
gostei de algumas idéias
gostos

(20:44) Pedro:
e queria conversar a respeito
tão simples quanto

(20:45) anaphylaxxya:
não, vc só queria saber do meu nome inicialmente

(20:45) L:
é que eu estava acompanhando a conversa de vocês de longe. eu que te pedi pra ela me pôr aqui. você não vai entender por que parecia divertido...

(20:45) anaphylaxxya:
o Lucas revela o nome, portanto supri sua necessidade momentânea

(20:46) Pedro:
desculpe, mas devo ler muito mais psicologia que vocês
necessidade?

(20:46) Pedro:
não consigo fazer como os outros
que conversam a "anos" como vc falou
sem saber quem é a pessoa

(20:47) anaphylaxxya:
o nome define a totalidade da pessoa?
cérebro define o cérebro?

(20:47) anaphylaxxya:
vc é apenas um Pedro?

(20:47) Pedro:
essas perguntas são óbvias
você sabe

(20:48) Pedro:
deve saber inclusive que por senso comum, a maioria deve Concorda com você

(20:48) Pedro:
concordar

(20:48) anaphylaxxya:
bem
portanto
já sei quem o Sr é
o Sr é Pedro
vc já conhece o Lucas
portanto

(20:49) Pedro:
respondi quem eu era para você

(20:49) anaphylaxxya:
entrou em contradição a pouco quando disse "Lucas, não te conheço”
é obvio q vc já o conhece, ele é Lucas!

(20:50) Pedro:
quanto mais profundo você acha que está sendo, mais tempo perdemos em possivelmente nos conhecer
profundo
profundo (a)

(20:50) Pedro:
enfim

(20:50) anaphylaxxya:
bem
meu Orkut não é mentiroso

(20:51) anaphylaxxya:
 e anaphylaxxya é substantivo feminino
anafilaxia
a anafilaxia

(20:51) L:
voltei, PEDRO. o LUCAS perdeu muita coisa?
e olha como é bonita a definição no dicionário pra anafilaxia

(20:51) L:

a.na.fi.la.xi.a
(cs), s. f. Exaltação da sensibilidade do organismo resultante da reação entre o antígeno introduzido por ocasião da injeção desencadeante e o anticorpo formado em conseqüência da injeção sensibilizante.

(20:52) anaphylaxxya:
exato
Pedro

(20:52) anaphylaxxya:
vc já teve um choque anafilático?

(20:52) Pedro:
SIM

(20:53) anaphylaxxya:
qual foi o agente causador
?

(20:53) Pedro:
não entendi sua pergunta

(20:54) anaphylaxxya:
vc já teve um choque anafilático?

(20:54) Pedro:
vocês dois devem ser pessoas muito inteligentes
falando muito sério agora

(20:54) Pedro:
não conheço os dois

(20:55) anaphylaxxya:
uff

(20:55) anaphylaxxya:

Pedro,

(20:55) Pedro:
apenas acho que poderiam ser mais educados
não estou sendo hipócrita

(20:55) Pedro:
mas não gosto de ficar perdendo tempo

(20:55) anaphylaxxya:
eu e o Lucas temos rigores militares no q concerne à educação

(20:55) Pedro:

talvez até poderíamos ter uma conversa decente

(20:56) anaphylaxxya:
o Sr q evidentemente não acompanha nossa linha de raciocínio

(20:56) Pedro:
mas a forma que vocês conduzem este "jogo" eu acho muito fraca
e independentemente da idade de vocês, imatura

(20:56) anaphylaxxya:
estamos conversando
Sr Pedro

(20:56) L:
você fala como se você só pudesse usufruir de uma conversa decente com ela, se ela fosse nomeada, sendo que você se interessou por ela antes mesmo de saber seu nome.

(20:56) anaphylaxxya:
já se contradisse de novo

(20:56) Pedro:
não sou senhor
Lucas, não é isso

(20:57) Pedro:
só não entendi porque envolver você na conversa

(20:57) anaphylaxxya:
se somos inteligentes, não somos nem fracos nem imaturos diante da sua primeira impressão retrógrada

(20:57) Pedro:
também não entendi porque acharam que para mim, o nome vai definir algo

(20:57) L:
a gente não achou.

(20:58) Pedro:
inteligência ou genialidade não serve de nada se não compartilhada

(20:58) anaphylaxxya:
Sr Pedro
começamos a dialogar sobre anafilaxia

(20:58) anaphylaxxya:
mas o Sr foi ignorante ao receber a informação

(20:59) anaphylaxxya:
ignorante no sentido de: aquele que ignora o conhecimento à disposição

(20:59) Pedro:
assim como você também foi quando perguntei seu nome
de fato, uma pergunta relevante

(20:59) Pedro:

mas para mim, necessária

(21:00) Pedro:
irrelevante

(21:00) anaphylaxxya:
é relevante eu me chamar Anacreonte ou Maria Aparecida?

(21:00) Pedro:
irrelevante, desculpe

(21:01) Pedro:
é relevante saber que quem eu estou falando é uma pessoa que não tem do que esconder, fingir, não o que maquear
e não que você tenha

(21:02) Pedro:
apenas não me sinto confortável falar com alguém que por "protoloco" não divulga o nome

(21:02) anaphylaxxya:
protoloco :)

(21:02) Pedro:
que como vcs bem colocaram, não passa de um crachá

(21:02) anaphylaxxya:
bem
então
se o Sr não se sente confortável

(21:03) anaphylaxxya:
o que mais haveria a ser feito?

(21:03) Pedro:
porque usa o termo Sr?

(21:03) anaphylaxxya:
educação

(21:04) Pedro:
você que é tão preocupado/a com contradição vai falar isso?

(21:05) anaphylaxxya:
usualmente recorremos a essa terminologia para exprimirmos respeito e educação

(21:05) anaphylaxxya:
se o Sr nos conceder a honra, poderemos dialogar de forma mais coloquial

(21:06) Pedro:
falem como quiser

(21:06) anaphylaxxya:
sim Sr

(21:08) L:
eu nunca quis realmente saber o nome dela. o que acha disso, Pedro?

(21:08) L:
eu só descobri, porque tinha que colocar um nome real no envelope de destinatário

(21:08) anaphylaxxya:
o Lucas nem queria ao mandar a carta

(21:09) anaphylaxxya:
mas foi necessário para efetivar a postagem e encaminhamento da carta

(21:09) L:
eu a chamavaela de Ana. é carinhoso, não é?

(21:09) L:
a gente não perdeu tempo com isso.

(21:10) Pedro:
 não acredito em tempo perdido
sobre não saber o nome, também não sou você
nossos nomes são diferentes

(21:10) Pedro:
lembra?

(21:10) L:
não acredita em tempo perdido, de tudo o que você não gostava até agora era de: não poder saber um nome e de perder tempo

(21:11) Pedro:
desculpe, de não utilizar tão bem o tempo que passa

(21:12) Pedro:
vocês competem entre sim também?
entre si

(21:13) L:
(e aposto que a anaplylaxxya agradece por eu não ser você)
nunca,

(21:14) Pedro:
imaginei

(21:14) L:
bem pelo contrário
eu ajudo ela sempre que posso e vice-versa

(21:14) Pedro:
excelente

(21:15) L:
porém ela nunca me respondeu aquela carta.

(21:16) Pedro:
você quer tanto que te pergunte sobre a carta?

(21:16) anaphylaxxya:
se eu respondesse, eu leria historias sobre cadarços azuis
o Lucas tem uma caneta muito bonita

(21:17) anaphylaxxya:
a caneta escreve historias adoráveis

(21:19) Pedro:
 caros, respeito vocês, peço desculpas por ser alguém tão óbvio talvez. mas acredito que vocês são muito maduros ou pelo menos, não estou preparado para ter essa conversa

(21:19) Pedro:
nos falamos mais para frente
abraços

(21:19) L:
a gente já sabia disso.

(21:19) anaphylaxxya:
sim Sr

(21:19) L:
adios (:

(21:19) anaphylaxxya:
tenha uma boa noite
até

domingo, 25 de abril de 2010

Good clean fun (Cat Power)



Good clean fun

Cat Power


After this there will be no one
After this there will be no one
After this there will be no one
After this there will be hats on different bodies
After this there will be no more
Beautifull dresses
After this there will be fast cast

After this there will be no one
After this there will be no one
After this there will be no one
After this there will be no more good clean fun

I forgive you for the rest
Even the whole time i was tested
Nobody does better, baby you're the best

After this there will be no one
After this there will be so many good ones

After this there will be less interest
After this there will be no one
No one, no one.

Hey, I run down on my luck
Hey, can I have something from you
It seems I have nothing to give
It seems you have nothing to give

After this there will be no one
After this there will be no one
After this there will be no one
After this there will be no more good clean fun

I forgive you for the rest
Even the whole time I was tested
Nobody does better, baby you're the best.

Socorro (Cassia Eller)


Socorro

Composição: Arnaldo Antunes/Alice Ruiz

Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada

sábado, 24 de abril de 2010

Mal Nenhum





Mal Nenhum

Composição: Cazuza / Lobão

Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são tão tristes
E não tem nada demais

Me deixem, bicho acuado
Por um inimigo imaginário
Correndo atrás dos carros
Como um cachorro otário

Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada

Me deixem amolar e esmurrar
A faca cega, cega da paixão
E dar tiros a esmo e ferir
O mesmo cego coração

Não escondam suas crianças
Nem chamem o síndico
Nem chamem a polícia
Nem chamem o hospício, não

Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um dia decente

Reconhecimento

Intimidação

Sobrevivência

sábado, 17 de abril de 2010

La Vie Nouvelle - Philippe Grandrieux (2002)



Experiência audiovisual, em que as sensações transmitidas superpõem à história. O diretor utiliza de um argumento primário como nascente, mas abre caminho para fornecer experiências tortuosas.
Ao distorcer imagens e sons, torna as facetas do seu quadro realistas e intensas: o animal homem devorador da carne. 
La Vie Nouvelle não se restringe a uma mera brincadeira experimental, Grandieux vai muito além, com bastante talento para expor o que deseja transmitir.
Mais um filme para ser assistido obrigatoriamente à noite.

Crítica sensata sobre o filme, por Ruy Gardnier: A Vida Nova, de Philippe Grandrieux

quinta-feira, 15 de abril de 2010

13 Tzameti



Jogatina clandestina de roletarrussa.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sombre - Philippe Grandrieux (1998)



Um filme para ser assistido obrigatoriamente à noite.

Downloading Nancy (2008)

Transtorno Borderline e automutilação.

sábado, 10 de abril de 2010

Béla Tarr - Damnation (Kárhozat)




Hungria. Cenário permanentemente cinza, frio e chuvoso, um bar que afunda seus personagens já intoxicados pelo álcool, em uma celebração melancólica. Cães sem dono ocupam ruas desertas. A lentidão detalhista acompanha o cômodo apodrecimento, a estridência do silêncio da ausência de vida.
Um homem pessimista e solitário cerca obsessivamente uma cantora decadente, a qual é casada e não lhe oferece esperanças para unir-se a ele. Mesmo advertido por lampejos da sua consciência, personificada por uma senhora, permanece seguindo a mulher, por um sentimento que Béla Tarr traduz mais como uma busca para alimentar sua própria danação autodestrutiva do que por amor.

domingo, 4 de abril de 2010

Critérios para Episódio Depressivo Maior - DSM.IV

A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de 2 semanas e representam uma alteração a partir do funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda do interesse ou prazer.
(1) humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, indicado por relato subjetivo (por ex., sente-se triste ou vazio) ou observação feita por outros (por ex., chora muito).
Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável
(2) interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades.
(3) perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta (por ex., mais de 5% do peso corporal em 1 mês), ou diminuição ou aumento do apetite quase todos os dias.
Nota: Em crianças, considerar falha em apresentar os ganhos de peso esperados
(4) insônia ou hipersonia quase todos os dias
(5) agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outros, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento)
(6) fadiga ou perda de energia quase todos os dias
(7) sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada (que pode ser delirante), quase todos os dias (não meramente auto-recriminação ou culpa por estar doente)
(8) capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outros)
(9) pensamentos de morte recorrentes (não apenas medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio

Leia mais sobre os sintomas da depressão aqui:
Site Psiqweb - Os sintomas da depressão dependem do tipo da depressão e da personalidade da pessoa.

Um recado aos leigos:


Os critérios elencados acima não são da minha autoria e sim da Associação Psiquiátrica Americana. DSM IV é uma categorização de diagnóstico na área de saúde mental adotada no Brasil e em outros países.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Consolação

Cartas ruins nas mãos. Desvantagem.

Jogo de azar sem convite para ingresso. Desistência.

Gritos de socorro. Erros.

Um dia a menos ou um dia a mais? Prisão.

Labirinto sem saída. Sufocamento.

A cada hora um teste de resistência. Intolerância.

Fodam-se suas ideologias. Desinteresse.

Comam-se. Indiferença.

Passado martelado. Cicatrizes.

Racionalismo ilógico. Hipnose.

Tortura sádica. Lazer.

Iguais como diferentes. Injustiça.

Lixo jogado no lixo. Desapego.

Esperança ingrata. Ilusão.

Carma invisível. Desequilíbrio.

 Faca de dois gumes. Livre arbítrio.

Quarto escuro esquecido. Refúgio.

Vida engrenada sob combustível artificial. Anedonia.

Futuro completamente incerto. Sozinha.

Não ouse compreender. Prepotência.

Estase desmotivada. Entrega.