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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Documentário - Prisoneiros Russos e suas Tatuagens


O sistema prisonal russo e suas dores eternizadas na pele.


The Mark of Cain. Produtor: Alix Lambert

The Mark of Cain documents the fading art form and language of Russian criminal tattoos, formerly a forbidden topic in Russia. The now vanishing practice is seen as reflecting the transition of the broader Russian society. Filmed in some of Russia;s most notorious prisons, including the fabled White Swan, the interviews with prisoners, guards, and criminologists reveal the secret language of The Zone and The Code of Thieve.

The prisoners of the Stalinist Gulag, or "Zone," as it is called, developed a complex social structure (documented as early as the 1920s) that incorporated highly symbolic tattooing as a mark of rank. The existence of these inmates at prisons and forced labor camps was treated by the state as a deeply-kept secret. In the 1990s, Russia's prison population exploded, with overcrowding among the worst in the world. Some estimates suggest that in the last generation over thirty million of Russia's inmates have had tattoos even though the process is illegal inside Russian prisons.

The Mark of Cain examines every aspect of the tattooing, from the actual creation of the tattoo ink, interviews with the tattooers and soberly looks at the double-edged sword of prison tattoos. In many ways, they were needed to survive brutal Russian prisons, but mark the prisoner for life, which complicates any readmission to normal society they may have. Tattoos expressly identify what the convict has been convicted of, how many prisons he;s been in and what kind of criminal he is. Tattoos, essentially, tell you everything you need to know about that person without ever asking. Each tattoo represents a variety of things; cupolas on churches represent the number of convictions a convict has, epaulets tattooed on shoulders represent the rank of the individual in the crime world and so on and so forth.

The unflinching look at the Russian prison system is slowly woven into the film. Cells meant to hold 15 hold 35 to 45 men. Drug resistant tuberculosis runs rampant through the prison populations and prisoners are served three meals a day of watery slop. There are allegations of brutality by the guards. As these men deal with pestilence, violence and grossly substandard living conditions, the prison guards and administration put on a talent show.

The film served as source material for David Cronenberg's 2007 dramatic movie, Eastern Promises. He commented, "This is a very courageous documentary on the tattooing subculture in Russian prisons. I don't know how it ever got made, but it's beautiful, scary, and heartbreaking."

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Guerra / War

We are the unwilling
Led by the unqualified
Doing the unnecessary
For the ungrateful.

terça-feira, 21 de junho de 2011

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tatuagens de presidiários

“Quando eu me deito na cama, eu penso na vida e eu penso na morte – e nenhuma delas me agrada.”















Recursos utilizados para tatuar nos presídios:
A maioria das tatuagens feitas em presídios são obtidas por técnicas improvisadas. O instrumento utilizado como agulha pode ser obtido com clipes, corda de violão, grampo,  prego, dentre outros. A agulha é anexada a um pequeno motor, simulando o aparato profissional para tatuagem. Para dar cor aos traços, tinta de caneta, nanquim, plástico derretido, cinzas de cigarro misturadas a saliva. A cor da tatuagem, assim feita, usualmente é monocromática, azul ou preta, salvo casos de contrabando de tintas específicas para tatuagem.

 














O resultado da falta de antissepsia das técnicas resulta comumente em infecções graves, tanto bacterianas, quanto a disseminação de hepatite e aids entre os detentos, enquanto que a toxicidade das tintas inadequadas para implante hipodérmico também provoca quadros de intoxicação nos presos, especialmente naqueles que possuem o corpo extensamente tatuado.
















A precariedade do equipamento usado na prisão nem sempre permite a precisão de uma tatuagem profissional e o trabalho pode ser feito por alguém sem muita experiência. A tinta pode ser depositada em região profunda da pele, o que pode provocar cicatrizes. As linhas costumam ser tortuosas e o design, cru.


Entretanto, na década de 70, tatuadores detentos criaram um novo estilo para tatuar, denominado "fineline", permitindo um resultado quase realista, o que foi adotado de forma mais ampla, inclusive em lojas de tatuagem, com subsequente popularização do estilo até os dias atuais.


 Simbologia das tatuagens de detentos:
  • Representam grupos ideológicos, gangues, os quais estão inseridos, tornando a tatuagem um meio de forçá-los a não abandonar esses grupos e serem reconhecidos por outros, tanto por integrantes dos grupos, quanto por policiais.



  • Expressão de brutalidade, racismo e negação à autoridade.





















  • Codificação para comunicar com outros criminosos.
  • Submissão às leis impostas pelos prisioneiros.
  • Presentes por façanhas criminosas praticadas.



















    • As imagens delatam traços da personalidade do criminoso.






















      • Souvenir resultante do encarceramento, demonstrando tempo passado na prisão, crimes praticados.

       Três sepulturas significam que o proprietário desta marca tem o corpo fechado e guarda segredos como um túmulo.
      • Punição sofrida na prisão. Os crimes de estupro são punidos com tatuagens feitas à força. Pintas no rosto, tatuadas num processo forçado e doloroso. Desta forma, por onde estiver, o tatuado é reconhecido, passando a ser tratado pelos outros como homossexual passivo. Um pênis desenhado nas costas é outra punição aos estupradores. Isso facilita sua identificação por todos no presídio. Ter uma tatuagem dessas significa longos e terríveis anos de servidão sexual na cadeia.
      • Tatuagens de prisoneiros russos possuem simbologia complexa, que representariam especialmente sinais de orgulho. A Rússia possui a maior população encarcerada do mundo.
      Codificação: 
      • Raios duplos, ou número 88: Ideologia nazista."H" é a oitava letra do alfabeto. 88 codifica "Heil Hitler." 
      • Estrela de cinco pontas: Homicida.

      • Cruz com velas e tridente ao meio: Integrante do CNC, Comando Nazista da Criminalidade, facção contrária ao PCC.
      • Serpente: Traidores e delatores.
      • Santa: Latrocínio ou, ainda, arrependimento pelo crime praticado.

      • Pistola na perna, Jesus Cristo no peito: Latrocínio.

      • Cruz nas costas: Vingança.
      • Caveira trespassada por um punhal: Assassinos de policiais, normalmente disfarçada entre outros signos.
      • Borboleta: Busca pela liberdade, planos de fuga, ou homossexualidade. 
      • Cadeado, molho de chaves: Perseguido constantemente no interior da penitenciária, uma forma usada para pedir apoio.
      • Cruz com duas velas acesas na base, nas costas, em tamanho grande: Alta periculosidade.
      • Diabo: Matador, prazer de conviver com a morte.
      • Carpa: Chefes do crime.
      • Escorpião: Integrante do PCC.
      • Morte: Morte de policiais, latrocínio, homicídio.
      • Mago: Especialistas em sequestro e em resgate de presos.
      • Gnomos e duendes: Dependentes químicos.

      • Nossa Senhora Aparecida no peito ou nas costas em tamanho maior: Estuprador. 
      • Bolas de bilhar: Há casos em que contêm números que possam identificá-los dentro das facções (conhecido como matrícula). 
      • Palhaços: Quando aparecem com um dos olhos na mão, olheiro ou gerente da boca; podem aparecer lágrimas de sangue em preto ou vermelho, lágrimas em preto significam parceiros mortos pela polícia e lágrimas em vermelho, parceiro morto por facção rival.
      • Barco ou caravela, ao lado do coração: Anseio por liberdade.
      • Grades: Privação da liberdade, por vários anos.
      • Cruz com o crânio humano, no meio das costas: Lealdade aos colegas de cela.


      • 13: "M" é a 13ª letra do alfabeto, maconha, ou nos EUA também referencia a uma gangue de rua denominada MS13.
      Codificação nas mãos:

      Observa-se que nas próprias mãos são usados símbolos que se comunicam indicando não só o tipo de crime, mas também datas que não desejam esquecer como, por exemplo, a data em que morreram os companheiros de cela. Uma teia de aranha informa que seus cúmplices foram mortos; uma cruz com duas velas acesas, é um aviso aos colegas do cárcere, que o dono desta marca é um indivíduo de alta periculosidade; já um minúsculo número 12 na mão esquerda, ou ainda, uma folha de maconha estilizada, no dorso da mesma mão, refere-se estar ligado ao tráfico de drogas; uma sereia na perna direita, é o estigma dos condenados por crimes contra os costumes.

      Como se fossem insígnias de militares, quanto maior o número de pontos, mais alta a “patente” do criminoso, sendo assim: um ponto, normalmente, na mão direita, indica ser o indivíduo um batedor de carteira; dois pontos na mão indicam ser um estuprador; três pontos, em forma de triângulo, significam estar envolvido com o crime de tóxicos; quatro pontos formando um quadrado, informam que o indivíduo pratica o crime de furto; já cinco pontos identificam um praticante do crime de roubo com violência; um ponto em cada extremidade de uma estrela significa que o possuidor desta tatuagem pratica crimes de homicídio, e ainda, vários pontos formando um “x”, indicam que o possuidor é chefe de quadrilha ou líder de determinada facção criminosa.


      Gang Tattoo Removal Program:
      Os Estados Unidos possuem um programa, desde 1991, intitulado Gang Tattoo Removal Program que auxilia os presidiários a removerem suas tatuagens de gangues, em troca de bom comportamento e redenção. Além disso, representa uma chance de removerem seu passado das suas peles, um renascimento. Uma tatuagem removida pode auxiliar em uma busca por emprego, por outro lado, se  alguém tiver a tatuagem de uma gangue removida, pode ser tratado como traidor do grupo e ser punido, caso retorne à prisão. 



       Mapa de tatuagens de prisoneiro, documentado pela penitenciária de Idaho, EUA, década de 60.

       
      A caravela no coração faz referência à liberdade. O Satanás sobre o umbigo refere-se a detentos de alta periculosidade.


       
      Preso brasileiro da década de 20, com cinco pontos tatuados entre o polegar e o indicador, o que demonstra que ele era de uma quadrilha de assalto.


       
      Preso brasileiro por homicídio. A cruz é uma forma de apresentar um bandido de alta periculosidade.


       
      Lágrima tatuada aos 15 anos de idade que significa “a mãe de alguém perdeu o filho”. O dragão e o demônio tatuados de cada lado do peito geralmente representam alta periculosidade. 

      Raios duplos de um lado do pescoço desse preso, associados à mensagem do outro lado “Thank God I’m White” claramente anunciam sua ideologia racista. Outras tatuagens incluem nomes dos filhos, papoulas, os anos de suas três condenações, grades de celas e sua tatuagem favorita — “In Memory of Mac and Annie,” seus avós. Nas prisões californianas, este preso costumava trocar maconha por tatuagem e subornava guardas para adquirir tintas para tatuagem.

       
       Raios duplos, simbolizando “white power”. A cruz na mão e a grade no pulso foram adquiridas quando preso em 1973, e a mesma imagem foi utilizada por todos os membros da cela.


      Viking é outro símbolo racista.

       
       Fotografado ao cumprir prisão perpétua, o número “13” refere-se a "M", 13ª letra do alfabeto, usuário de maconha. Presos da California também usam o “13” para indicar sua filiação ao sul da California, enquanto que os residentes do norte utilizam o “14”.

       
      This is Omar, also known as ‘Chappies’ (the prison slang term for the tattoos, because he is so covered). The term ‘chappies’ comes from the bubble gum in South Africa, whose wrappers are covered on the inside with tiny “did you know?” facts (the tattoos perform a similar function).
      The scorpion on his upper arm shows membership of the notorious Cape Town Scorpions. The hand on his neck depicts the 28s gang salute. Across his chest you can see the beginnings on his emblazoned tattoo ‘Man-Hunter’ which he had put on to warn someone who had harmed him in prison that he would eventually exact his revenge. He was imprisoned for 15 years (released 2004) for stabbing a guy he was fighting, who had hit him over his skull with a rock. They have since apologised to one another, which seemed important to him.
      Omar was a ‘king’ in prison, commanding absolute respect. He now sleeps rough, inside a tunnel in the structure of an incomplete Cape Town flyover. He has not integrated back into ‘normal society’ and he spends his days at the city’s bus station, and sells wine to other street people.

      domingo, 14 de fevereiro de 2010

      Hell-o Kitty Hell on Earth - 5

       
      Tatuagem de LSD da Hello Kitty


      Bong da Hello Kitty


      Bong da Louis Vuitton e Hello Kitty


        
      Cocaína apreendida da Hello Kitty

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