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domingo, 27 de setembro de 2009

The Sleepers / Os Adormecidos (Sylvia Plath)

No map traces the street
Where those two sleepers are.
We have lost track of it.
They lie as if under water
In a blue, unchanging light,
The French window ajar

Curtained with yellow lace.
Through the narrow crack
Odors of wet earth rise.
The snail leaves a silver track;
Dark thickets hedge the house.
We take a backward look.

Among petals pale as death
And leaves steadfast in shape
They sleep on, mouth to mouth.
A white mist is going up.
The small green nostrils breathe,
And they turn in their sleep.

Ousted from that warm bed
We are a dream they dream.
Their eyelids keep up the shade.
No harm can come to them.
We cast our skins and slide
Into another time.
 
Nem um só mapa registra
A rua dos dois adormecidos.
Nós perdemos sua pista.
Jazem como se submersos
Em imutável luz azul,
Aberta, a porta de vidros

Com laços de fita amarela.
Por esta fresta penetra
Odores de terra úmida.
A lesma deixa um rastro prata;
Negras sebes cercam a casa.
Então olhamos para trás.

Morte feito pétalas lívidas
Entre folhas de formas tesas
Eles dormem, boca a boca.
Uma névoa branca esvoaça.
Suspiram narinas mínimas,
E eles reviram em seu sono.

Longe daquele leito ameno
Somos um sonho que eles sonham.
Suas pálpebras retêm sombras.
Nada vai lhes acontecer.
Trocamos a pele e nos movemos
Dentro de um outro tempo.